Ivete Madjarof - Psicografia

1º Psicografia – Ivete Madjarof

1º Psicografia

Ivete Madjarof

 

Mamãe Rosa!

Oi, mãe! Sou eu, a Ivete.

Creio que vou até o fim com a escrita, pois ainda me vejo temerosa quando experimentando minhas forças. São seqüelas que ficaram e que me perturba quando das lembranças dos dias difíceis que passei naquele leito de prova ¹. Mas, mesmo assim, posso dizer que estou bem e tenho sempre ao meu lado aqueles que sabem me tirar do desconforto que as lembranças e a saudade, às vezes, me provocam mal-estar.

A Silvinha e o papai Paulo não me deixam sem o ânimo de que preciso.

Quantas vezes, em lágrimas, digo a eles de nossos assuntos; de minha parte, sempre querendo mostrar a coragem que eu, na verdade, não tinha. Mas até estes gestos me ajudavam, pois sei que tranqüilizava com eles os corações dos meus queridos.

Mariana, minha filha! Paulinho! Penso sempre que de alguma forma Deus me perguntará: – Filha, de que maneira estarão os filhos que te confiei?

Me ajudem filhos!

Desejo responder ao Pai Criador, que mesmo não sendo a mãe ideal, fiz o melhor, entregando tudo aquilo que sou capaz, motivada pela vontade de encontrar felizes meus queridos filhos.

Não foi somente a enfermidade e a volta para o lugar que estou. Outros tipos de dores me cercaram durante a existência que terminou com a morte física.

Se fui problema, tive muitos problemas.

Entendam filhos! E agradecidos a Deus pela vida, me mostrem o sorriso que espero, muitos deles sejam dirigidos a mim em um gesto de amor, deste amor que sei, vocês me dedicam.

Beijos. Meus olhos seguem seus passos.

Rosana, a Tati sempre está junto a nós. Ela consegue nos fazer sorrir nos momentos mais difíceis. É outro anjo em nossas vidas.

Mãe, dá um beijão no Paulo.

Rosana, meu carinho dirigido a você e a Lú.

Preciso parar com a escrita.

Beijão dona Rosa.

A sua “magrela” ² vai estar bem da maneira que você deseja.

Amo você mãe!

A Silvinha tem trabalhado muito junto às mães que por aqui chegam, trazendo com elas um berço vazio pela ausência dos filhos amados que ficaram.

Meu carinho mãe.

Que seu coração de amor me proteja e me abençoe.

Ivete Ap. Madjarof.

MENSAGEM PSICOGRAFADA PELO MÉDIUM CELSO DE ALMEIDA AFONSO, EM REUNIÃO PÚBLICA, NA NOITE DO DIA 05/02/2007, NO CENTRO ESPÍRITA “AURÉLIO AGOSTINHO”, À AV. LUCAS BORGES, 61 – UBERABA – MG.

Esclarecimentos:
  • Rosa — Mãe;
  • Paulinho — Filho;
  • Mari (Mariana) — Filha;
  • Paulo — Irmão;
  • Rosana — Irmã;
  • Lú (Luciana) — Sobrinha, filha da Rosana;
  • Tati (Tatiana) — Sobrinha, filha da Rosana, desencarnada em 04/02/2006, aos 23 anos de idade, em acidente automobilístico na BR 101, na cidade de Capivari de Baixo – SC;
  • Silvinha — Irmã, desencarnada em 04/05/1986, aos 19 anos, em acidente automobilístico na Via Anchieta;
  • Papai Paulo — Pai, desencarnado em 12/05/1991, aos 57 anos, vítima de infarto.
  • ¹ — A Ivete desencarnou em conseqüência de um câncer de colo uterino, e esta doença fez com que ela sofresse muito durante os últimos 3 meses de vida na terra;
  • ² — “Magrela” — Por ser alta e magra, a Ivete era carinhosamente chamada de “magrela” pela mãe

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