(06/01/2003 — 08/02/2008)
5 anos
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Papai Fabiano, mãezinha Márcia, beijos, muitos, muitos beijos…
Saibam que gostaria de fazer de tudo, que fosse capaz de entregar-lhes a alegria que tantas vezes encontrei em nossos dias de festas, em nossos dias de abraços e brincadeiras…
Às vezes penso meu Deus, quem sou eu, para ser tão importante para estas criaturas, o que fiz de bom, quando penso que só dei trabalho e se fosse escolher o céu como lugar do filho, eu respondo que céu é o lugar dos pais.
Papai Fabiano força, bastante força, esqueça de septicemia, de morte e pensa nos dias que juntos estávamos e naqueles que fortemente estaremos esclarecendo tudo que nos acontece nesse tempo de ausência.
Ausência física, pois espíritos que somos na matéria ou fora dela, somos a criação de eterna, seguindo em direção a vitória, pois é bom lembrar que a cruz para Jesus não foi derrota e sim vitória.
Aceitemos pai, a nossa pequena cruz e nos entreguemos de coração ao Mestre e Senhor que nos deu o exemplo da experiência difícil sem reclamar e sempre afirmando a presença junto, junto a ele do pai. Pensemos no que podemos e assim vamos sair desse vazio que a saudade às vezes nos leva. Confesso pai, que não desejo estar frágil perante a vida da maneira que você está, mas confio que você é muito mais que esta tristeza e essa saudade… Conheço bem que seu amor é páginas escrita com letras de coragem de fé. Não tente esconder o seu valor, ficar entregando a todos nós angústia a qual você tem se entregado.
Desculpa se me atrevo a chamar sua atenção, mas é minha vontade de ajudar, de agradecer o seu amor de pai dedicado a mim e a Júlia.
Estaremos, eu a Júlia, a sua direita e a sua esquerda tentando fazer com que você volte ao equilíbrio que você pertence. Amo você, pai.
Mãezinha Márcia, Nossa Mãe Santíssima, tenho certeza abençoa seu coração, pois é nele que encontro essa luz que ajuda a caminhar sem desânimo. Beijos, beijos, beijos…
Beijos na vovó Maria, vovó Isabel vovô Vitório, sempre que posso estou junto a eles e eu e o vovô Irineu, sempre nos lembrando de todos com o mesmo carinho.
Júlia minha irmã, você não me perdeu e essa sua certeza me auxilia em crer que eu não perdi você.
Com Deus, Júlia, estamos bem em qualquer lugar…
Abraços, mãe, pai me abençoe…
Felipe Lima Gandolfo.
MENSAGEM PSICOGRAFADA PELO MÉDIUM CELSO DE ALMEIDA AFONSO, EM REUNIÃO PÚBLICA, NA NOITE DO DIA 17/10/2008, NO CENTRO ESPÍRITA “AURÉLIO AGOSTINHO”, À AV. LUCAS BORGES, 61 – UBERABA – MG.
Esclarecimentos:
- Fabiano e Márcia — Pais;
- Júlia (Juju) — Irmã;
- Vitório — Avô materno;
- Isabel — Avó materna;
- Maria — Avó paterna;
- Vovô Irineu — Avô paterno, desencarnado em 11/12/1989.
Comentário dos Pais:
Felipe nasceu no dia 06/01/2003 e voltou para a vida espiritual no dia 08/02/2008, uma criança linda, saudável, muito amada e feliz. De uma virose a septicemia, em menos de 24 horas, nosso filho partiu.
Deu-nos inúmeras alegrias e hoje ele vive em outra dimensão, que nos impede de vê-lo, mas não de senti-lo.
Os nossos corações de pais, embora consumidos pela dor da saudade, sabem compreender que Deus nos ama verdadeiramente, e se nos deu uma prova tão difícil, deu-nos também equilíbrio e sensibilidade para direcionarmos a nossa dor rumo à nossa evolução espiritual.
Os ensinamentos da Doutrina Espírita, as preces, a família, as palavras dos amigos, os bons livros que caem em nossas mãos, são dádivas de Deus que nos fortalecem quando a vida nos parece incompreensível.