2º Psicografia – Peter Alexandre Leão Mello

(28/04/1971 — 31/01/1999)

28 anos

[su_expand more_text=”Continuar lendo…” less_text=”Mostrar menos” height=”500″ hide_less=”yes” link_color=”#c30714″ link_style=”button” link_align=”center” more_icon=”icon: plus” less_icon=”icon: minus”]Débora, minha irmã.

De que maneira explicar esse seu amor? Será seu irmão capaz de acompanhá-la, realizando este bem que traz com ele a notícia de um coração amigo, de alguém que na verdade procura amar sem pedir resposta alguma deste amor?

Minha irmã, sei de suas preocupações quanto ao regresso para o Japão. Compreendo suas dificuldades por deixar a mamãe Lúcia e o papai Pitágoras, ainda mais com todo o tratamento que nosso pai tem recebido pelos cuidados médicos. Mas digo a você, o que fazer se não podemos deixar de lado nossos compromissos, pois em Osaka você tem o nosso Kazuhiro, que tem você como escora, como companheira de todos os momentos, a esposa que ele respeita, e deseja que ela esteja ali para que juntos prossigam o trabalho em família, lutando principalmente para entregar o melhor às minhas sobrinhas, a Miki e à Miwa. Vocês estão lindas, e vão ajudar a Débora dando a ela coragem.

Miki e Miwa, Odsan (avô) e Obassan (avó), Pitágoras e Lúcia, estão em seus corações, mas Kazuhiro precisa de vocês, e todos nós precisamos de Deus, e Deus não nos abandona. Minhas sobrinhas, não sei se para descontrair, mas vou aprendendo também a cantiga de roda: “yuuyake koyake de higa kurete karasu to isho ni kaerimasho”¹ (ao entardecer do pôr do sol, vamos juntos embora com o condor).

Já disse o Karasu (condor), – o pássaro é lindo! Vivam como ele, voando para Deus, não maltratando a ninguém, e agradecidos ainda.

No Brasil ou no Japão, sejam alegres. É assim que o tio quer. E ao regressarem para São Paulo, digam ao vovô Pitágoras e à vovó Lúcia, que eu acompanho vocês através desta carta, e que eu tenho por eles gratidão e amor eterno.

Débora, não deixe de abraçar por mim nossa irmã, a Carina. Sei o quanto ela me estima, e quero que ela saiba que sempre que posso vou até ela para abraçá-la, e matar um pouco a saudade. O que também me dá a chance de abraçar os meus sobrinhos, o Nicola e o Peter.

Não posso escrever mais que estas linhas.

Meu abraço Débora, e em vocês também, Miwa e Miki.

Entreguem minhas notícias de carinho dirigidas ao Kazuhiro.

Beijos em todos.

Mais uma vez, obrigado por tudo Débora.

Peter Alexander Leão Mello.

 

Mensagem recebida pelo médium Celso de Almeida Afonso, na noite do dia 28/08/2009, em reunião pública, no Centro Espírita “Aurélio Agostinho”, à Av. Lucas Borges, 61, em Uberaba – MG.

Esclarecimentos:
  • Lúcia – Mãe;
  • Pitágoras – Pai;
  • Débora – Irmã;
  • Carina – Irmã;
  • Kazuhitro– Cunhado, marido da irmã Débora;
  • Nicola – Sobrinho, filho da irmã Carina;
  • Peter – Sobrinho, filho da irmã Carina;
  • Miwa – Sobrinha (filha da irmã Débora);
  • Miki – Sobrinha (filha da irmã Débora);
  • ¹ – O Peter não tinha qualquer conhecimento da língua japonesa, e ele cita a frase de uma antiga canção de roda, em japonês, que nem mesmo era de conhecimento da irmã Débora, que reside em Osaka, no Japão.

 

Depoimento da Irmã Débora:

Meu irmão era um rapaz forte, casado, tinha dois filhos: o Giovani e o Caio. Meu irmão era portador do vírus HIV, mas não se cuidou, e dai aconteceu o inevitável. Foi um susto para todos nós. Meus pais não se conformavam. Eu moro no Japão há vários anos, e me sentia mal sempre que lembrava, e não pude estar perto quando ele desencarnou, mas daí fui ao Centro e consegui receber a mensagem tão esperada. Eu não era espírita, mas passei a ser depois de receber a linda mensagem do meu querido irmão, aliás, sempre tive vontade de seguir a doutrina espírita, mas meus pais não admitem, ou seja, até hoje eles não acreditam. Só eu mesma para tentar receber as comunicações.[/su_expand]

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