21º Psicografia – Tatiana Madjarof

Mamãe Rosana. É bom estarmos em um lugar assim, com tantos corações capazes de nos compreender. Ainda falamos e recordamos da minha viagem em direção a Laguna, e sei o quanto minha amiga Lydia recorda que esperava a amiga que na verdade não chegou. Notícia de acidente, de morte, de dor… Momento de vontade forte de gritar, de manifestar contra Deus… Foi passando. Viajamos no tempo.

Hoje, prestamos a nossa vontade de manifestar nossa aceitação, nossa alegria de viver e de confiar que Deus somente nos oferece o que é bom. O que me surpreende, é que a verdade incomoda. Quanto a isso, que o diga Jesus. Uma multidão de descrentes que não querem viver, e que não aceitam a vida após esta operação humana chamada morte.

Não estou agredindo a ninguém, mas gostaria que muitos se voltassem mais para a razão, do que ficarem presos às palavras decoradas. Se não insistirmos em dar um passo à frente, sempre continuaremos no mesmo lugar. Se Deus nos criou para não sermos eternos, preferível fosse que Ele não nos criasse. Para que um tempo mínimo de amor, qual o motivo do amor terminar ou ficar inerte na sua vontade? Acaba o amor, acaba o prazer de chamar alguém pelo nome, ou dizer: pai, mãe, vó, amigo! Que fim deseja?

O de um sono sem fim, o da separação para sempre, e o silêncio de quem vive e não pode nada dizer, nem pelo menos uma frase que possa confortar a quem vivencia uma saudade. Moisés, pelo que sei, proibiu a manifestação dos chamados mortos, e este mesmo Moisés, após ter morrido, aparece junto a Jesus para dizer algo a Elias, e o Cristo após a Cruz, vem de encontro aos discípulos.

É certo que Jesus é o melhor de todos, mas Ele disse: toma da sua cruz e segue-me. Mas como seguir Este, se morremos, apagamos de vez, sem chance alguma de encontrá-Lo, ou encontrar com quem quer que seja? Deixa pra lá… Cada um em seu lugar, com sua idéia.

Mãe, estou feliz, pois nos sentimos como quem foi chamado a espalhar a esperança, e é o que tentamos fazer.

Vó Rosa, meu beijos. A tia Silvinha, a tia Ivete, o vô Paulo, todos cercam você com o amor que eles dedicam a este seu valioso coração.

Meus beijos na Mari, no Paulinho, no tio Paulo, e sempre que posso vou escutar o inglês da nossa Lú; ela está progredindo.

Meus beijos com muito amor ao papai Jorge, a vovó Jacy, ao vovô Eduardo, enfim, minha alegria pela certeza de que vivo, e vocês estão certos da minha vida.

Beijão mãe.

Fiquem todos com Deus.

Tati.

Tatiana Madjarof Bussamra.

 

MENSAGEM PSICOGRAFADA PELO MÉDIUM CELSO DE ALMEIDA AFONSO, EM REUNIÃO PÚBLICA, NA NOITE DO DIA 16/07/2010, NO CENTRO ESPÍRITA “AURÉLIO AGOSTINHO”, À AV. LUCAS BORGES, 61 – UBERABA – MG.

 

Esclarecimentos:
  • Rosana e Jorge — Pais;
  • Lú (Luciana) — Irmã;
  • Vovó Rosa — Avó materna;
  • Tio Paulo — Tio materno;
  • Mari — Prima (filha da tia Ivete);
  • Paulinho — Primo (filho da tia Ivete);
  • Lydia — Melhor amiga da Tati. A Tati se dirigia à casa de praia da Lydia, em Laguna – SC, para um almoço entre amigos, quando aconteceu o acidente;
  • Vovó Jacy — Avó paterna;
  • Vovô Eduardo — Avô paterno;
  • Silvinha — Tia, desencarnada em 04/05/1986, aos 19 anos, em acidente automobilístico na Via Anchieta;
  • Ivete — Tia, desencarnada em 22/06/2005, aos 44 anos, em decorrência de um câncer;
  • Vovô Paulo — Avô materno, desencarnado em 12/05/1991, aos 57 anos, vítima de infarto.

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