(11/04/1988 — 12/12/2007)
19 anos
∼
Mãe e pai, não chorem por mim.
Sei que e difícil falar assim, mas estava tudo programado, não sofri, foi tudo muito rápido, e quando me vi estava sendo levado por uma luz muito grande, e por mais que eu relutasse, não conseguia voltar.
Senti meu corpo leve, as dores cessaram, e quando acordei vi muitas pessoas aplicando como se fosse energia à minha volta, e me senti leve.
[su_expand more_text=”Continuar lendo…” less_text=”Mostrar menos” height=”500″ hide_less=”yes” link_color=”#c30714″ link_style=”button” link_align=”center” more_icon=”icon: plus” less_icon=”icon: minus”]Assim, agora falando com vocês estou em lágrimas pela emoção em encontrá-los e vê-los, e dizer: Mãezinha, te amo! Não chore. Todas as vezes que você chora sinto dores, as dores da saudade.
Orem sempre por mim. Estou em um lugar chamado Campo da Paz, é como um hospital. Ainda estou em tratamento, e hoje estou com a equipe que me trouxe aqui para vê-los, porque não podemos visitar os nossos familiares sozinhos, pois é tudo muito recente, então temos que vir com os mentores que nos guiam, para nos sentirmos fortalecidos, para não fraquejarmos ao revermos os que amamos.
Ver você mãe, e o pai, sei que não é fácil, nem para mim nem para vocês, mas estava tudo programado, o espírito não tem idade para partir. Quando está programado, de alguma forma partimos.
Estou bem, e agradeço a vocês, pais maravilhosos que tive a oportunidade de escolher e conviver.
Amo vocês hoje e sempre, e peco a vocês para não chorarem porque estou bem.
Um beijo a todos que deixei e até qualquer dia.
Um beijo.
Luan.
Luan Papin Mendes.
MENSAGEM PSICOGRAFADA PELO ESPÍRITO DE MEIMEI, EM REUNIÃO PÚBLICA, NO DIA 09/05/2008, NO CENTRO ESPÍRITA DA VILA SÃO PAULO – BAURU – SP.
Esclarecimentos:
- Neusa Maria – Mãe;
- Luiz Paulo – Pai;
- Mayara – Irmã.
Depoimento da mãe:
Luan sempre foi um filho querido e muito feliz, carinhoso, tinha amizade com todas as classes sociais, e nunca se preocupava com as aparências e nem com roupas de marcas. Ele adorava viver a vida. Luan era meu filho caçula e de Luiz Paulo Gonçalves Mendes. Fazia o 2º ano de veterinária na Unip, em Bauru, e veio sofrer o acidente a 200 metros da entrada do condomínio onde moramos, caindo com o carro em uma ribanceira. Ele estava sozinho, tinha acabado de fazer as últimas provas, e tinha passado para o 3º ano Medicina Veterinaria, e vinha voltando de um churrasco de encerramento de ano, com seu primo da mesma idade Raphael José P. Ribeiro, deixando-o na casa da sua irmã, vindo sozinho para casa quando sofreu o acidente, vindo a bater frontalmente e na lateral em uma árvore, e tendo sofrido LAD, vindo a falecer 12 dias após o acidente.
[/su_expand]