(19/07/1952 — 16/01/1996)
44 anos
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[su_expand more_text=”Continuar lendo…” height=”500″ hide_less=”yes” link_color=”#c30714″ link_style=”button” link_align=”center” more_icon=”icon: plus”]Querido Gilberto,
Não sei de que maneira, agradecer tudo isso que recebo. Sei que Deus com sua misericórdia, não nos deixa sem recursos para que possamos atravessar o tempo de morte, de maneira a sentir que tocamos levemente com o coração em algo que nos faz envoltos na luz da vontade, e assim aqui estou envolvida nesta luz que este encontro nos proporciona junto a amigos que nos recebem sem distinção.
Ainda lembramos o trabalho do marcapasso e a parada que não me dava mais recursos algum para continuar juntos, vocês e nossos queridos filhos, a Juliana, o Gustavo a Luciana e o Junior.
Não me entrego a lamentações, aprendendo que devo ser agradecida no lugar que Deus me coloca para servir de outra maneira, entendendo o progresso da vida que prossegue, aprendendo a entender com a saudade, o amor verdadeiro que me enlaça a vocês.
E difícil esquecer os dias, os momentos que passam na tela de minhas lembranças. Estou confiante que vocês não estão entregues e continuarão a luta em benefício de todos nós, compreendendo a maneira que estamos atendendo sempre a necessidade do outro.
Quero beijar a mamãe Luzia, o Papai Aguimar, com o mesmo carinho de filha sempre dedicando a eles abraços e beijos. A Izildinha, pedindo a querida irmã a ajuda que sei não nos faltará, porque conheço todo bem que minha irmã nos deseja.
Vejo Dona Anita em que reconheço na condição de mãe do coração. Que ela me ampare com suas orações e receba os abraços e beijos que trago do Senhor Alôr para entregá-la. Devo lembrá-los que a Vovó Homerinda me oferece os braços e o colo de mãe da maneira que sempre a chamei. Beijo a todos com alegria e desejo paz, confiante de que poderei encontrar sempre no Gustavo, no Junior, na Luciana e Juliana, o carinho de filhos que sempre saberei receber, abençoando-os e fazendo por eles o que me seja possível.
Gilberto, todo o amor de quem jamais saberá esquecê-lo.
Todo amor de sua esposa amiga e irmã.
Tânia Maria Rezende Mello.
Mensagem recebida pelo médium Celso de Almeida Afonso, na noite do dia 01/06/1996, em reunião pública, no Centro Espírita “Aurélio Agostinho”, à Av. Lucas Borges, 61, em Uberaba – MG.
Esclarecimentos:
- Gilberto – Marido;
- Luciana – Filha;
- Gustavo – Filho;
- Juliana – Filha;
- Gilberto Junior – Filho;
- Izilda (Izildinha) – Irmã;
- Vera – Irmã;
- Mamãe Luíza e Papai Aguimar – Pais (era dessa forma que ela os chamava, carinhosamente);
- Anita – Sogra;
- Senhor Alôr – Sogro (desencarnou em 29/07/1989, vítima de leucemia);
- Vovó Homerinda – Avó de Tânia, desencarnada em 12/01/1984 vítima de embolia pulmonar. Tânia foi criada por esta avó e por este motivo a chamava de mamãe.
Depoimento da Filha Luciana:
Minha mãe nasceu com insuficiência cardíaca e sopro no coração, e os médicos naquela época falavam que ela só viveria sete anos Contrariando todos os diagnósticos médicos minha mãezinha viveu intensamente por 43 anos e teve quatro filhos. Foi uma mãe maravilhosa e uma esposa apaixonada e dedicada.[/su_expand]
