(06/01/2003 — 08/02/2008)
5 anos
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Mãezinha Márcia.
Quero ser como um anjo para entregar a você os clarins dos céus, as melodias das harpas celestes, junto à paz que as bênçãos maiores nos são entregue. Não digo que nada sou, mas sei que pouco sou, pois as crianças mãe, deixam o corpo infantil com o espírito rotulado de anjo, pois na matemática do bem encontramos os pais destas crianças, eles sim, na condição de anjos que protegeram e hoje choram a saudade de quem a eles só podem sorrir e dizer as palavras que aprenderam com os seus.
Compreendo que tenho muita vontade de ajudar e pouca força para realizar o que desejo. Mas sabemos que é das pequenas sementes que surgem os frutos. Espero crescer para apresentar algo mais em suas vidas pela gratidão que devo a vocês.
Mãezinha Márcia, paizinho Fabiano, o tempo nos leva como um tapete mágico para uma direção que a ele permitimos, fortalecidos pela segurança na fé, prosseguimos nessa viagem em direção segura.
Obrigado por encontrarem em outras crianças este filho, o que me traz alegria e a forte vontade de aprender a amá-los mais ainda. Meus beijos de irmão na Júlia, meu carinho de neto para vovó Isabel, vovó Maria e vovô Vitório, que não me esquecem, com suas orações que tanto me fortalece.
Mãe, pai, beijos.
É difícil, eu sei que é difícil não me ver, mas sei o quanto me sentem bem dentro de seus corações.
Beijos, Beijos…
Lipe.
Felipe Lima Gandolfo.
MENSAGEM PSICOGRAFADA PELO MÉDIUM CELSO DE ALMEIDA AFONSO, EM REUNIÃO PÚBLICA, NA NOITE DO DIA 19/10/2009, NO CENTRO ESPÍRITA “AURÉLIO AGOSTINHO”, À AV. LUCAS BORGES, 61 – UBERABA – MG.
Esclarecimentos:
- Fabiano e Márcia — Pais;
- Júlia (Juju) — Irmã;
- Vitório — Avô materno;
- Isabel — Avó materna;
- Maria — Avó paterna.
Comentário dos Pais:
Felipe nasceu no dia 06/01/2003 e voltou para a vida espiritual no dia 08/02/2008, uma criança linda, saudável, muito amada e feliz… De uma virose a septicemia, em menos de 24 horas, nosso filho partiu.
Deu-nos inúmeras alegrias e hoje ele vive em outra dimensão, que nos impede de vê-lo, mas não de senti-lo.
Os nossos corações de pais, embora consumidos pela dor da saudade, sabem compreender que Deus nos ama verdadeiramente, e se nos deu uma prova tão difícil, deu-nos também equilíbrio e sensibilidade para direcionarmos a nossa dor rumo à nossa evolução espiritual.
Os ensinamentos da Doutrina Espírita, as preces, a família, as palavras dos amigos, os bons livros que caem em nossas mãos, são dádivas de Deus que nos fortalecem quando a vida nos parece incompreensível.