(02/12/1983 — 09/04/2011)
27 anos
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Natacha, minha querida Natacha, você não merece sofrer da maneira que você sofre, e deixa, minha esposa, de pensar que você usou de muita energia para comigo.
Mais que esposa, você foi minha mãe, e assim como a mamãe Maria José, você tinha o direito de me chamar atenção pois, sempre descontraído, eu brincava demais e às vezes não atendia os deveres da casa como deveria.
[su_expand more_text=”Continuar lendo…” less_text=”Mostrar menos” height=”500″ hide_less=”yes” link_color=”#c30714″ link_style=”button” link_align=”center” more_icon=”icon: plus” less_icon=”icon: minus”]Não fica assim, meu anjo, o nosso Laos precisa do seu sorriso para que nosso filho cresça com a alegria de viver que desejamos a ele. Foi um sono profundo que acordou com aquela notícia da morte. Nada senti e acordei sentindo que sonhava, pois os que via eram estranhos.
Graças a Deus recebo amparo e conquisto amigos sempre me esclarecendo quanto a maneira que eu devo me comportar.
Não é fácil para nós dois, mas nosso amor continua e nossa fé em Deus também. Quero enviar meu abraço e meu carinho a mamãe Maria José e ao papai Sebastião, sem me esquecer de minha conselheira e amiga, a querida irmã Mariana. Tudo farei para ajudá-los.
Tia Ana, obrigada pela força.
Natacha, quando você beijar nosso Laos, aceita que junto com seus beijos estão os meus beijos com nossa alegria de fazer feliz nosso filho. Amo você e, por certo, desta maneira que acontece ou de outra forma, Deus nos permitirá outros encontros. Os sonhos também têm muito de realidade.
Beijos, meu amor.
Do seu, sempre seu,
Marcelo dos Santos Clemente.
MENSAGEM PSICOGRAFADA PELO MÉDIUM CELSO DE ALMEIDA AFONSO, EM REUNIÃO PÚBLICA, NA NOITE DO DIA 02/09/2011, NO CENTRO ESPÍRITA “AURÉLIO AGOSTINHO”, À AV. LUCAS BORGES, 61 – UBERABA – MG.
Esclarecimentos:
- Natacha – Esposa;
- Laos – Filho;
- Maria José – Mãe;
- Sebastião – Pai;
- Mariana – Irmã;
- Ana – Tia paterna.
Depoimento da esposa:
Meu amor faleceu dormindo, numa madrugada de sábado. No atestado de óbito, causa indeterminada. Em seu coração uma ferida mortal causada por um mundo endurecido, desumano e triste. Marcelo era médico, e trabalhou muito na luta pelos moradores e usuários da cracolândia, com o sonho e a esperança de um dia restabelecer-lhes não só a saúde como também a dignidade.
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