(07/01/1988 — 05/01/2009)
20 anos
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Mãe, pai…
O corpo trazendo com ele algumas deficiências¹, não me permitia dizer corretamente tudo que era do meu desejo, mas, o que Deus me permitiu foi, e sempre será serem as palavras mais lindas quando eu dizia: — Pai, meu amor! Mãe, minha querida!
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Papai Donato, mamãe Rosa Maria, acompanhada por uma grande amiga de nome Tatiana Madjarof, e pelo vovô Francisco, estou aqui para atender ao pedido de vocês.
Quero dizer-lhes que aquele corpo que vocês cuidaram com tanto carinho, foi uma valiosa veste que Deus me permitiu vestir no espírito neste tempo lindo que tive ao meu lado anjos a quem pude chamá-los de pai, de mãe. Precisei estar junto a vocês para aprender a amar mais, para crescer para o alto, sem me prender tanto à terra.
Vivenciamos momentos de alegria, e por mais carinho que recebo por aqui, nada é comparado com aquilo que vocês me entregavam. Não sou injusta, e creio ser agradecida aos que me auxiliam, mas os braços de amparo, os olhares de paz, a compreensão que me entregavam, é tudo aquilo que um filho pode desejar. Estou bem, e logo que deixei o corpo não me faltaram o carinho de tantos, e aos poucos me era devolvido o direito de falar corretamente, escrever, de me comunicar da maneira que conhecemos ser o melhor.
O corpo foi o meu direito de receber o que, penso eu, muitos desejam recebê-lo, tendo eles o corpo em perfeitas condições de se relacionarem com todos.
Estou feliz e me sinto vitoriosa, e minha vitória pertence muito mais a vocês, porque o grande mérito está no amor que recebi e sei que continuo recebendo.
Quero dizer aos meus irmãos Greyce e Donato Filho, que a Luaninha continua sendo a irmã que tem por eles amor sem fim. Sei que me amam, e nunca serei por eles esquecida.
Quero dar muitos beijos na vovó Irma e vovó Lucy, dizendo à elas que tenho no vovô Francisco e no vovô João, aqueles bons e inseparáveis amigos.
A Tatiana envia abraços e me revela ser filha da Sra. Rosana e do Sr. Jorge².
Mãe, pai, a vontade é a de escrever noite adentro…, mas não posso, pois outros têm o direito ao lápis.
Pai, meu amor, mãe, minha querida, amo vocês!
No altar de minhas orações vocês são os anjos que lá estão, e que me curvo perante eles, pronta a obedecê-los e a aprender a amá-los cada dia mais.
Beijão aos queridos Greyce e Donatinho.
De sua, sempre sua filha Luaninha.
Luana de Felício.
MENSAGEM PSICOGRAFADA PELO MÉDIUM CELSO DE ALMEIDA AFONSO, EM REUNIÃO PÚBLICA, NA NOITE DO DIA 19/05/2009, NA CIDA DE SERTÃOZINHO – SP.
Esclarecimentos:
- Rosa Maria e Donato — Pais;
- Greyce – Irmã;
- Donato Filho – Irmão;
- Vovô Francisco – Avô (desencarnado há vários anos);
- Tatiana Madjarof – A Tatiana levou a Luaninha até a cidade de Sertãozinho, onde sabia que seus pais lá estariam, e que também haveria reunião de psicografia com o médium Celso naquele dia, pois havia uma grande necessidade de comunicação entre a pequena Luaninha e seus pais;
- ¹ A Luana tinha problemas de deficiência física, assim como autismo, mas seus pais a amavam demais, e sempre dedicaram-se ao máximo para cuidar e zelar pela saúde da pequena Luaninha, que nunca ficou sem os recursos necessários para o seu tratamento;
- ² Para que a Tatiana pudesse se identificar, pediu que a Luaninha falasse que ela era filha da Sra. Rosana e do Sr. Jorge, para que não houvessem dúvidas de quem se tratava.
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