Papai Jorge e mamãe Rosana. Recebo suas bênçãos com a mesma alegria dos dias que se foram. Agradeço-lhes pela certeza que depositam quanto a minha vida. É preciso que eu diga que o óbito quanto a morte física fica a cargo de criaturas habilitadas para dar este veredicto, no entanto, existem para surpresa de nossa parte, aqueles que desejam entregar-nos o óbito da nossa alma. Crêem que com o corpo a alma é sepultada sem direito a mais nada, sem poder estar consciente de seus sentimentos.
É desagradável encontrar com estes que assim pensam, mas devo me conscientizar sempre, que Deus permite a liberdade de cada um em sua maneira de pensar, de viver, de agir. É triste a idéia de que o amor termina com a notícia da morte. Nossos amados nos perdem, e querem acreditar de que nada mais nos resta, a não ser as lembranças.
Desculpem. Esta é a minha maneira de falar, de sentir, de viver, pois estou certa de que além dos meus sonhos, devo me encontrar com a realidade. Amo vocês e sei do amor que me dedicam, e só posso agradecer-lhes esta proteção que sei, não conhecerá o fim.
Vovó Rosa, beijos vó. O vovô Paulo, a tia Ivete, a tia Silvinha, sentem-se orgulhosos quando falam das suas relações quanto a este amor que eles conhecem, e que parte do seu querido coração. Beijão. Dá por mim um abraço com muito amor no tio Paulo, no Paulinho, na Mari.
Agradeço a Lú pelo carinho de irmã que ela me dedica. Quero que minha irmã confie que de alguma forma posso ajudá-la.
Pai, diga à tia Tania que não me esqueço daqueles a quem estimo, mas o tempo de escrita não me permite dirigir-me a todos. Dá por mim um beijo na vovó Jacy e no vovô Eduardo. Sempre que posso estou junto a eles.
Mãe, creio que já não existam obstáculos que impeçam com que você declare a sua certeza de todo amor de mãe que você dedica à filha que deixou o corpo, mas não deixou você.
Pai, beijão, obrigada por tudo.
O mesmo digo a você mãe, e também à vovó Rosa.
Meu abraço Patrícia, e outros a todos esses amigos que me abrem o coração.
Digam a Lydia que não me esqueço da querida amiga.
O Tommy está lindo!
Beijos.
Minha alegria e meu carinho a todos.
Desta pequena, perante a grandeza de todos vocês.
Tati.
Tatinha.
Tatiana Madjarof Bussamra.
MENSAGEM PSICOGRAFADA PELO MÉDIUM CELSO DE ALMEIDA AFONSO, EM REUNIÃO PÚBLICA, NA NOITE DO DIA 08/02/2008, NO CENTRO ESPÍRITA “AURÉLIO AGOSTINHO”, À AV. LUCAS BORGES, 61 – UBERABA – MG.
Esclarecimentos:
- Rosana e Jorge — Pais;
- Lú (Luciana) — Irmã;
- Vovó Rosa — Avó materna;
- Jacy e Eduardo — Avós paternos;
- Mari (Mariana) — Prima, filha da Ivete;
- Paulinho — Primo, filho da Ivete;
- Tio Paulo — Tio materno;
- Tia Tania — Tia paterna. A Tia Tânia adorava a Tati e a Lú, pois são suas únicas sobrinhas, e desde pequenas, sempre as levava para passeios e recreações diversas;
- Lydia — Melhor amiga da Tati. A Tati se dirigia à casa de praia da Lydia, em Laguna – SC, para um almoço entre amigos, quando aconteceu o acidente;
- Patrícia — Atual mulher do Jorge;
- Tia Ivete — Tia materna, desencarnada em 22/06/2005, aos 44 anos, em decorrência de um câncer;
- Tia Silvinha — Tia materna, desencarnada em 04/05/1986, aos 19 anos, em acidente automobilístico na Via Anchieta;
- Vovô Paulo — Avô materno, desencarnado em 12/05/1991, aos 57 anos, vítima de infarto;
- Tommy — Cãozinho da raça Maltês, com 3 meses de vida, que a Tati ganhou do pai uma semana antes do acidente e que desencarnou com ela.