Mamãe Rosana, papai Jorge. Dezembro, quantas recordações! No calendário da saudade, nos parece difícil este 21 de dezembro¹, e no Natal nos é difícil passar
Mãe, estou receosa, mas não posso deixar de dizer algo a você e à vovó Rosa. Ao deixar o meu cãozinho, o Tommy, para chegar
Mamãe Rosana, vovó Rosa, o que possa parecer silêncio é alguém nos dizendo de uma maneira diferente o que desejamos escutar. O que nos parece
Mamãe Rosana, beijão. O mundo, perante os nossos olhos, nossos ouvidos, nossas bocas, ficou bem maior. E com este aumento, que antes desconhecíamos, podemos sentir
Mãe, os sonhos não se acabaram. Não nos aconteceu nada que nos mostre uma angelitude que dela estamos distantes, mas a suposta distância nos faz
Papai Jorge, é a sua baixinha, seu pingo de mel. Um ano! Parece-nos que tudo aconteceu a poucas horas, tal a esperança de que eu
Pai, mãe. Para muitos, é inadmissível que um considerado por eles morto possa mesmo se comunicar com os seus. Destes, muitos são aqueles crentes nos
1º Psicografia Tatiana Madjarof Bussamra É difícil explicar esta minha emoção e todo este intercâmbio que me permite entregar esta carta em suas mãos.
Minha doce mãe Rosana. Não creio que você possa ter, pelo menos, imaginado que eu deixaria de lembrar do seu aniversário sem entregar a você
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