Viajava através das aldeias ensinando o bem.
Chegando a noite, e estando nas montanhas, sentiu muito frio. Buscou um lugar para se abrigar.
Um discípulo jovem ofereceu-lhe a própria caverna. Cedeu-lhe a cama pobre, onde uma pele de animal estava estendida. O monge aceitou e repousou.
[su_expand more_text=”Continuar leitura…” less_text=”Mostrar menos” height=”500″ hide_less=”yes” link_color=”#c30714″ link_style=”button” link_align=”center” more_icon=”icon: plus” less_icon=”icon: minus”]No dia seguinte, quando o sol estava radiante, e ele deveria prosseguir a sua peregrinação, desejou agradecer ao jovem pela hospitalidade. Então, apontou o seu indicador para uma pequena pedra que estava próxima, e ela se transformou em uma pepita de ouro.
Sem palavras, o velho procurou fazer que o rapaz entendesse que aquela era a sua doação, um agradecimento a ele. Contudo, o rapaz se manteve triste.
Então, o religioso pensou um pouco. Depois, num gesto inesperado, apontou uma enorme montanha, e ela se transformou inteiramente em ouro.
O mensageiro, num gesto significativo, fez o rapaz entender que ele estava lhe dando aquela montanha de ouro em gratidão, porém, o jovem continuava triste.
O velho não pôde se conter e perguntou:
─ Meu filho, afinal, o que você quer de mim? Estou lhe dando uma montanha inteira de ouro.
O rapaz apressado respondeu:
─ Eu quero vosso dedo!
A inveja é um sentimento destruidor, e que nos impede de crescer.
Invejamos:
- A cultura de alguém, mas não nos dispomos a permanecer horas e horas estudando, pesquisando, simplesmente invejamos.
- A capacidade que alguns têm de falar em público, com desenvoltura e graça, contudo, não nos dispomos a exercitar a voz e a postura, na tentativa de sermos semelhantes a eles.
- Aqueles que produzem textos bem elaborados, que merecem destaque em publicações especializadas, no entanto, não nos dispomos ao estudo da gramática, muito menos a longas leituras, que melhoram o vocabulário, e ensinam construção de frases e imagens poéticas.
Enfim, somos tão afoitos quanto o jovem da história que desejava o dedo do monge, para dispor de todo o ouro do mundo, sem se dar conta que era a mente que fazia as transformações.
Pensar é construir, é semear, é produzir.
Vejamos bem o que semeamos, o que produzimos nas construções de nossas vidas com as nossas ondas mentais.
No lugar da inveja, manifestemos a nossa vontade de lutar para crescer, com a certeza de que cada um de nós é inigualável, o que equivale a dizer que somos únicos, e que ninguém poderá ser igual ao outro.
Cada um tem seus tesouros íntimos a explorar, descobrir e mostrar ao mundo.
Quando pensamos, projetamos o que somos.
Pensemos melhor.
Pensamento é Vida!
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Fonte: Redação do Momento Espírita.[/su_expand]